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"Zonas Azuis" (Blue Zones) e a auto eficácia.

Atualizado: 18 de dez. de 2024

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Centenários

Recentemente, assisti ao documentário realizado pela Netflix que me chamou muito a atenção e me fez pensar o quão importante, é sermos autônomos da nossa própria saúde.


O nome do documentário é: “Como Viver até os 100: Os Segredos das Zonas Azuis”.

Assim batizou o jornalista Dan Buettner ao pesquisar regiões com a maior taxa de expectativa de vida e a incidência de pessoas centenárias.


São as regiões:

  1. Okinawa, no Japão

  2. Loma Linda, nos Estados Unidos;

  3. Icária, na Grécia;

  4. Península de Nicoya, na Costa Rica;

  5. Sardenha, na Itália.


O que elas têm em comum?

Alimentação natural - não necessariamente comida “fit”, mas sim, a que eles mesmos preparam através da colheita, armazenamento e modo de preparo e a ausência de industrializados.

O outro fator, adivinhem? O movimento.


Em todas essas regiões citadas acima, existe uma similaridade no estilo de vida físico dessas pessoas. Desde crianças, elas têm em comum, pequenas atividades do dia a dia, dançar, compartilhar momentos com amigos e familiares e até a prática de esportes.

Normalmente, as suas casas são em lugares rurais, com ladeiras e pisos desregulares, ou seja, bem fora no padrão que conhecemos e nos acostumamos a viver. Elas gastam mais energia colocando seus músculos para trabalhar todos os dias, e as articulações agradecem.


O que é auto eficácia?


Falamos em auto eficácia, quando uma pessoa consegue gerenciar seu próprio corpo, ouvindo o que ele “diz” e sabendo o que fazer com isso. É ser INDEPENDENTE, poder ir para onde bem quiser, fazer um bolo, brincar com filhos e netos sem medos ou limitações. É ter liberdade.


Quando perdemos nossa auto eficácia?

Existem diversos motivos para que percamos nossa independência.

  1. Isso pode acontecer aos pouquinhos, quando percebemos que vamos enfraquecendo e não aguentamos a demanda do dia a dia. As dores começam a surgir e ficamos com receio de nos machucar e ter de parar de trabalhar ou fazer algo que precisamos ou gostamos;

  2. Quando vamos a um serviço de saúde e o profissional diz que “isso ou aquilo” é perigoso, ou que você não poderá mais fazer determinada coisa, e se fizer, vai ser muito ruim;

  3. Quando acontece algo pontual, como um acidente ou incidente e perdemos a confiança em nós mesmos.


É possível recuperar essa autonomia?


SIM! Procurando um profissional do movimento - seja um fisioterapeuta, profissional de educação física, médico do esporte, etc. - pesquisando em boas fontes, e muitas vezes, agregando um profissional que saiba lidar com a parte mental e emocional, como um psicólogo, analista ou psiquiatra.

Aos poucos, é possível se fortalecer em todos os sentidos e aprender estratégias para agir com assertividade, quando estiver numa situação de dor / desconforto físico ou insegurança, fazendo outras conexões e movimentos.


 Quero deixar uma frase do jornalista Dan Buettner para sua reflexão:

“...em Nicoya, como nas outras Zonas Azuis, as pessoas nunca fiariam algumas horas extras de trabalho quando poderiam estar com a família, tirar uma soneca ou interagir com os amigos. Ou seja, eles diminuem o passo para dar tempo às coisas que realmente importam.”.

 

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